Futebolpédia
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A Liga dos Campeões da UEFA (em inglês: UEFA Champions League) é uma competição anual de futebol a nível continental, organizada pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) e disputada por clubes da Europa. É um dos torneios mais prestigiados do mundo e a competição de clubes mais prestigiada no futebol europeu, disputada pelas equipas mais bem classificadas nas respectivas ligas nacionais na temporada anterior, sendo o número de vagas atribuído consoante o coeficiente da UEFA. A final da Liga dos Campeões da UEFA é o evento esportivo anual mais visto em todo o mundo. A final da edição de 2012–13 teve o maior número de audiência até o momento, atraindo 360 milhões de telespectadores.

Introduzida em 1955 como Coupe des Clubs Champions Européens (em francês para Taça dos Clubes Campeões Europeus (português europeu) ou Copa dos Clubes Campeões Europeus (português brasileiro)), foi inicialmente um torneio eliminatório apenas aos campeões das ligas nacionais da Europa, com o seu vencedor considerado como o campeão europeu de clubes. A competição assumiu o nome atual em 1992, acrescentando uma fase de grupos todos contra todos em 1991 e permitindo vários participantes de determinados países desde 1997. Desde então, foi expandido e, embora a maioria das ligas nacionais da Europa ainda só possa inscrever o seu campeão, as ligas mais fortes agora oferecem até quatro equipes. Os clubes em seguida das ligas nacionais que não se qualificam para a Liga dos Campeões, são elegíveis para a competição da Liga Europa da UEFA, a segunda divisão, e, desde 2021, para a Liga Conferência Europa da UEFA, a terceira divisão.

No seu formato atual, a Liga dos Campeões começa em meados de julho com uma rodada preliminar e quatro rodadas pré-eliminatórias. As dez equipes sobreviventes entram na fase de grupos, juntando com outras 22 equipes previamente qualificadas. As 32 equipes são colocadas em oito grupos de quatro equipes e jogam em um sistema ida e volta. As oito vencedoras dos grupos e as oito segundos classificadas avançam para a fase eliminatória, que culmina com a partida final em maio ou início de junho. O vencedor da Liga dos Campeões se qualifica para a Liga dos Campeões da temporada seguinte, bem como para a Supercopa da UEFA e a Copa do Mundo de Clubes da FIFA.

Os clubes espanhóis acumularam o maior número de vitórias (19 vitórias), seguido da Inglaterra (15 vitórias) e Itália (12 vitórias). A Inglaterra tem o maior número de times vencedores, com seis clubes conquistando o título. A competição foi vencida por 23 clubes, 13 dos quais venceram mais de uma vez e oito defenderam o título com sucesso. O Real Madrid é o clube mais bem sucedido da história da competição, tendo ganho o torneio 14 vezes, incluindo as primeiras cinco temporadas. Apenas um clube venceu todas as suas partidas em um único torneio a caminho da vitória no torneio: o Bayern de Munique na temporada 2019–20. O Manchester City é o atual campeão europeu, tendo derrotado a Internazionale por 1 a 0 na final de 2023 para conquistar seu primeiro título.

Estrutura[]

Originalmente conhecida como Taça dos Clubes Campeões Europeus (em Portugal, já que no Brasil era conhecida como Copa dos Campeões da Europa), ou simplesmente como Taça Europeia, a competição começou em 1955/1956 (Em 1955, Santiago Bernabéu, presidente do Real Madrid, junto a Gusztáv Sebes, criaram um torneio com base na Copa Latina e na Mitropa.

Ao longo dos tempos, este torneio teve sucesso e tornou-se a Liga dos Campeões, hoje administrado pela UEFA), na forma de eliminatórias, com dois jogos, onde as equipas jogavam uma partida em casa e outra na casa do adversário. A equipa que tivesse melhores resultados passava para a próxima eliminatória.

O formato e o nome foram mudados em 1992/1993. Com a mudança e evolução radical do sistema ao longo dos anos, a competição atualmente consiste em três fases de classificação, um estágio com disputa em grupos (onde os clubes jogam um contra o outro, no sistema de "ida-e-volta") e então quatro fases de finais a eliminar. Todas as fases de classificação e disputas de eliminação consistem em dois jogos, exceto pela final, que é uma partida simples jogada num local predefinido.

A entrada nesta competição é limitada de acordo com o coeficiente da UEFA dos últimos 5 anos, sem contar o anterior [3], sendo que cada confederação tem direito, pelo menos, a uma vaga na primeira ronda de classificação. Quanto melhor for o coeficiente, mais vagas abrirão; O Real Madrid CF lidera o ranking de conquistas da competição, com onze títulos. Depois dele, as equipas mais bem-sucedidas foram o Milan (sete títulos), o Liverpool FC, Bayern de Munique, e o Barcelona (cinco títulos) e o Ajax Amsterdam (quatro títulos).

Classificação[]

A classificação para esta competição é decidida através das posições dos clubes nos respectivos países, através de um sistema de cotas. Os países com os campeonatos mais fortes têm mais vagas na competição.

Por exemplo, as três ligas nacionais mais fortes, pelos rankings da UEFA, o 1º e 2º classificado têm classificação direta e o 3º e 4º entram numa pré-eliminatória. As ligas mais fracas não têm acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões, tendo os seus campeões de competirem nas pré-eliminatórias. Existe uma exceção a esta regra: o atual vencedor da Liga dos Campeões, normalmente tem acesso direto à fase de grupos.

Para a temporada de 2005/2006, o Liverpool conseguiu o direito de entrar na primeira eliminatória, já que foi campeão da temporada anterior, e apesar de ter ficado na quinta colocação na Liga Inglesa. Ao contrário do que aconteceu em 2000 (relato abaixo), o quarto colocado, Everton também se classificou para a competição (porém foi eliminado na fase pré-eliminatória). Por causa disso a Inglaterra teve 5 equipes na disputa.

A última vez que uma situação como essa havia acontecido foi em 2000, quando o Real Madrid conquistou o título, mas terminou o Campeonato Espanhol na sexta colocação. Por causa disso, o Real Zaragoza foi obrigado a disputar a Taça UEFA. Dois anos mais tarde, o Zaragoza foi rebaixado, numa infeliz reviravolta de acontecimentos que alguns fãs acreditaram ser uma consequência direta da perda de prestígio e renda monetária.

História[]

Taça dos Clubes Campeões Europeus foi inspirada no Campeonato Sul-Americano de Campeões e na Copa Rio.[4] Aquele foi coberto por Jacques Ferran, esta por Gabriel Hanot, ambos jornalistas franceses do L'Équipe.[5] O documento da UEFA sobre a história da Copa dos Campeões da Europa confirma que Jacques Ferran e Gabriel Hanot foram os idealizadores da competição continental europeia.[6] Em entrevista à reportagem do Globo Esporte de 10 de maio de 2015, Jacques Ferran confirmou que o Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948 foi a inspiração da Copa dos Campeões da Europa: "como a Europa, que queria estar à frente do resto do mundo, não era capaz de realizar uma competição nos moldes do Campeonato Sul-Americano de 1948? Precisávamos seguir este exemplo.", disse Ferran à reportagem do Globo Esporte.[7]

Nos 50 anos de competições existem vencedores e perdedores em todas as partes da Europa.

Seguindo a história desde do inicio até agora, é possível ver os períodos em que as equipes ou países dominam a competição.

1955 a 1960: a primeira era Real Madrid[]

O Real Madrid FC dominou as cinco primeiras competições. A equipe que era conduzida por Di Stéfano, Ferenc Puskás, Francisco Gento, Lenk e José Santamaría venceu as cinco finais confortavelmente. Enquanto este se tornava definitivamente o maior, Manchester United e muitos clubes Italianos ofereciam pouca resistência durante a década de 1950. Entretanto, os fatores combinados de 1958, Desastre aéreo de Munique e o estilo ortodoxo e cavaleiro do Real jogar resultaram numa pouca competitividade para derrotarem esta equipe.

Esta final foi o culminar de uma era, com a conquista por parte do Real Madrid da sua quinta final da Liga dos Campeões, na Escócia, Hampden Park. O Real Madrid venceu claramente o Eintracht Frankfurt da Alemanha Ocidental, por 7-3. Este jogo foi transmitido na televisão pela BBC e Eurovision com audiência de 135.000 espectadores, a maior audiência numa final da Liga dos Campeões.

1961 a 1966: Benfica e rivais de Milão dominam, e Real Madrid vence pela sexta vez[]

O domínio do Real Madrid chega ao fim através de seu maior rival doméstico, o Barcelona, na primeira fase do torneio de 1961. O Barcelona foi até à final nesse ano no Estádio Wankdorf em Berna, na Suíça, onde foi derrotado pelo Benfica, capitaneado pelo avançado José Águas, de Angola, tendo como líder no meio-campo Mário Coluna e na baliza Costa Pereira, ambos de Moçambique. Juntamente com Eusébio, na época seguinte, defenderiam o troféu vencendo o Real Madrid 5x3 na final no Olympisch Stadion, Amesterdão, Países Baixos, num dos jogos mais incríveis da história da Champions League; O Benfica, vindo de Portugal, país que ainda possuía à data uma vasta população devido às suas possessões coloniais, conseguiu supreender o mundo numa fantástica reconquista do título de campeão Europeu de clubes e tornou-se num dos 11 clubes lendários classificados pela FIFA.

O Benfica chega então à sua terceira final consecutiva em 1963, mas desta vez perde a primeira de duas finais para o Milan. Esta conquista grandiosa do Benfica trouxe evolução ao futebol de Portugal, dando assim a seleção Portuguesa condições de chegar ao terceiro lugar na Copa do Mundo composta toda pelos carismáticos jogadores do plantel do Benfica, alguns nascidos nas colónias portuguesas, que vieram a fazer parte da equipa titular no Mundial de 66… Mas quem dava nas vistas nos anos seguintes era o rival de Milão, Internazionale que venceria o troféu em 1964 e 1965 ganhando do Real Madrid e do Benfica, respectivamente. A semifinal de 1965 foi memorável devido a controvérsia entre a Inter e o Liverpool, que resultou em alegados subornos e o resultado combinado para a equipa italiana que a jogar em San Siro venceu por 3 a 0.

Esta era foi terminada pelo Real Madrid, que desta vez levou a melhor sobre a Inter na semifinal de 1966. O outro finalista foi o Partizan Belgrado que saiu derrotado por 2-1 no estádio Rei Baudouin, em Bruxelas. O Real conquista assim a sua sexta final da Taça dos Campeões, da qual apenas Paco Gento jogou todas as finais.

1967 e 1968: Vitórias britânicas[]

Em 1967, o Celtic se tornou o primeiro time da Grã-Bretanha a vencer a competição, batendo a Internazionale no Estádio Nacional, em Lisboa, Portugal. O time, que passou a ser conhecido como os Leões de Lisboa, treinada por Jock Stein, tinha todos os jogadores nascidos num raio de 25 milhas do Celtic Park, em Glasgow, o que permanece incomum pela longa tradição do evento em atrair os melhores e mais cosmopolitanos jogadores de todo o planeta. Para comparar, enquanto o Real Madrid tinha vários espanhóis nos anos 1950, suas maiores estrelas eram de outros países - Alfredo Di Stéfano veio da Argentina, enquanto Ferenc Puskás veio da Hungria na Revolução Húngara de 1956.

Um ano depois, o Manchester United se tornou o primeiro time da Inglaterra a vencer a competição, batendo o Benfica por 4 a 1 na prorrogação no Estádio de Wembley, em Londres, Inglaterra. Esse jogo foi incrivelmente equilibrado e apesar do Manchester ter feito três gols no tempo extra, o Benfica poderia ter ganhado o jogo no tempo normal quando Eusébio perdeu uma chance incrível nos segundos finais.

Apesar de se passarem dez anos do desastre aéreo de Munique, vários fãs de todo o continente ficaram muito felizes por Matt Busby (treinador do Manchester United por longo tempo), que depois foi tornado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II do Reino Unido, por serviços ao futebol.

1969 a 1973: Holandeses dominam[]

A Taça dos Campeões Europeus passaria então uma década e meia propriedade de apenas três clubes - cada um vencendo pelo menos três finais, e surgindo regularmente nas últimas eliminatórias da competição.

O primeiro clube a dominar foi o Ajax, que primeiro perdeu a final de 1969 para o Milan e teve de ver os seus rivais do Feyenoord conquistarem o título em 1970. Depois deste episódio, o Futebol total de Johan Cruijff, Barry Hulshoff, Ruud Krol, Johan Neeskens, Arie Haan, Gerrie Mühren e Piet Keizer dominou por três confortáveis anos, despachando Panathinaikos de Atenas, Internazionale e Juventus de Turim em uma rápida sucessão.

Cada jogador podia se adaptar para jogar em qualquer número de posições e funções - artilheiros se revezando com defensores por conta própria, Krol criando tantas oportunidades quanto Mühren, Cruijff parando tanto quanto Hulshoff. Criado por Rinus Michels e refinado por Ştefan Kovács, o Ajax parecia imbatível até Cruijff optar por integrar o molde técnico Michels no Barcelona mais tarde, em 1973. Com isso, o rápido envelhecimento de vários jogadores e a posterior perda de Neeskens, o Ajax brigou na mais importante competição da Europa por 20 anos.

1974 a 1976: O domínio triplo do Bayern[]

O Bayern Munique foi o clube seguinte a dominar a competição, vencendo-a três vezes consecutivas na década de 1970.

Liderado por Franz Beckenbauer, com Sepp Maier, Gerd Müller, Uli Hoeneß e Paul Breitner, o Bayern continuou o Futebol total, acrescentando-lhe rigidez e organização, criando igualmente uma receita vencedora.

Derrotando primeiro o Atlético Madrid após um replay em 1974, o Bayern venceu então o Leeds United por 2 a 0 numa final com problemas com o público no Parc des Princes, Paris, França em 1975; e finalmente o Saint-Étienne, em Hampden Park, Glasgow, em 1976. Novamente, com o envelhecimento da equipa, o Bayern não teria mais vitórias na era da Taça Europeia.

1977 a 1984: Fabricado na Inglaterra[]

Em 1977, ao obter o título derrotando na final o Borussia Mönchengladbach por 3 a 1 em Roma, o Liverpool iniciou uma época de supremacia dos clubes ingleses, que ganhariam seis títulos consecutivos, num total de sete títulos em oito anos. O próprio Liverpool, em 1978, foi campeão, ao ganhar do Club Brugge em Wembley.

O Liverpool perdeu na primeira fase do campeonato de 1979 para o também inglês Nottingham Forest, que acabou ganhando o torneio no que foi uma das mais impressionantes ascensões ao topo do futebol continental na história futebolística da Europa. O Nottingham derrotou a equipe sueca Malmö por 1 a 0 na final em Munique; e pelo mesmo placar derrotou o Hamburgo, no ano seguinte, na final em Madrid. O Liverpool voltou novamente a sagrar-se campeão em 1981 quando venceu o Real Madrid, em Paris, pelo placar de 1 a 0, conquistando assim seu terceiro troféu.

Mostrando a força do futebol inglês no período, o Aston Villa ganhou a competição em 1982 com uma vitória simples sobre o Bayern em Roterdão. Em 1983 o Hamburgo surpreendeu a Europa após vencer a Juventus de Michel Platini e se tornar Campeão europeu. No entanto, o Liverpool regressou à final do campeonato no ano seguinte para derrotar a Roma na cidade do adversário, após uma disputa de penaltis, ganhando o título pela quarta vez. O Liverpool voltaria a defender o título em Bruxelas, no ano seguinte, mas a derrota para a Juventus por 1 a 0 tornar-se-ia irrelevante frente à Tragédia de Heysel, onde 39 apoiantes da Juventus morreriam. Como punição, os clubes ingleses ficaram 5 anos impedidos de jogar na Liga, sendo o Liverpool impedido por 6 anos.

1986 a 1988: Steaua Bucareste, Porto e PSV[]

Com o banimento dos clubes ingleses das competições europeias por um período de 5 anos, o domínio inglês deu lugar a uma sequência de conquistas inéditas por parte de três clubes; Steaua Bucareste, Porto e PSV Eindhoven.

Tanto Steaua Bucareste, como PSV Eindhoven ganharam as suas finais através das penalidades, após um empate sem golos no tempo regulamentar e prorrogação.

O Steaua Bucareste derrotou o Barcelona por 2-0 em 1986 e o PSV Eindhoven derrotou o Benfica por 6-5 em 1988.

Em 1987, o Porto, depois de ter sido derrotado 3 anos antes pela Juventus na Final da Taça das Taças de 1984, iria vencer a sua primeira competição europeia.

Derrotou o Bayern Munique, na final da então Taça dos Campeões por 2-1, num jogo marcado pelo gol sui generis apontado de calcanhar pelo jogador Argelino do ano de 1987, Rabah Madjer.

1989 a 1991: AC Milan e Estrela Vermelha de Belgrado[]

O Milan conquistou o bicampeonato em 1989 e 1990. Porém, falhou na tentativa do tri quando foi derrotado ainda nas quartas-de-final para o Olympique de Marselha com um placar agregado de 4 - 1. Os 56.000 torcedores presentes no estádio Estádio San Nicola, em Bari, viram a equipe iuguslava do Estrela Vermelha vencer nos pênaltis os franceses do Olympique de Marselha, na final de 1991, após um jogo sem gols. Neste ano, os clubes ingleses já poderiam voltar a competir nas competições europeias, mas o Liverpool, que venceu o campeonato inglês tinha mais um ano para cumprir.

A esta altura o Benfica encararia a sua sétima final na Champions League, perdendo em 1990 para o Milan por 1-0. Esta foi a última vez que o Benfica chegou a uma final do torneio até hoje.

1992 a 1996: Domínio espanhol, francês, italiano e holandês[]

Clubes ingleses voltaram à Liga no início dos anos 1990, mas nenhum deles conseguiu chegar sequer às quartas de final. O Arsenal (1991-92), Leeds United (1992-93), Manchester United (1993-94 e 1994-95) e o Blackburn Rovers (1995-96) lutavam para fazer alguma diferença na Europa e eram frequentemente derrotados por equipes bem mais fracas. Isso acontecia em grande parte pela lei inglesa que só permitia que três jogadores fossem estrangeiros, fazendo com que as equipes não pudessem escalar seus melhores jogadores.

A coroa europeia, então, continuou na cabeça dos clubes continentais. Na final de 1992, jogada no estádio de Wembley, a vitória foi do Barcelona. O Olympique Marselha venceu a final de 1993, mas foram proibidos de defender o título no que foi apenas o início de um colapso que surgiu pelo descobertas de denúncias de partidas locais arranjadas por um de seus cartolas, Bernard Tapie. O clube eventualmente perdeu o status de clube da primeira divisão do campeonato francês quando foi descoberto que Tapie havia alterado a contabilidade do clube. Enquanto isso, a final de 1994 foi vencida com uma goleada do Milan sobre o Barcelona por 4 a 0. O Milan ainda chegou à final no ano de 1995, mas perdeu por 1-0 para um empolgante Ajax que possuía o jovem atacante Patrick Kluivert, autor do gol do título e até hoje, o jogador mais jovem a marcar um gol numa final do principal torneio de clubes do planeta, feito alcançado quando tinha apenas 18 anos, 10 meses e 23 dias de vida. O Ajax chegou novamente na final de 1996, mas não conseguiu defender o título contra a equipe da Juventus após decisão por pênaltis.

Nessa época, a Lei Bosman, que mudaria radicalmente o futebol europeu, já estava em vigor.

1997 e 1998: Muralha amarela e Os Galácticos[]

O Borussia Dortmund entrou na lista dos campeões da liga europeia em 1997 quando derrotou os então campeões da Juventus na final, depois de ter derrotado os campeões ingleses do Manchester United na semifinal. Mas a temporada de 1996-97 foi uma de progresso para o futebol inglês na liga europeia, porque o Manchester United era então a primeira equipe inglesa a chegar entre os oito melhores na era pós-Heysel.

Em 1997-98, os vice campeões de algumas ligas europeias foram autorizados a disputar o torneio. O título de 1998 foi para o Real Madrid, que levantou a taça pela sétima vez na história, sendo a primeira após 1966.

1999: Manchester United volta a levar o título[]

Numa final emocionante, o Manchester United conquistou o título de Campeão da Europa. O Manchester foi a primeira equipa inglesa a conquistar a "tríplice coroa": ganhou a Liga dos Campeões, o Campeonato Inglês e a Taça de Inglaterra.

A decisão, disputada em Barcelona (Espanha), é considerada a final mais emocionante de todos os tempos na Liga dos Campeões, já que o Manchester perdia por 1 a 0 para o Bayern de Munique até aos 45min do segundo tempo. Mas após uma virada espectacular com golos de Teddy Sheringham, aos 46min do segundo tempo, e Ole Gunnar Solskjær, um minuto depois, os "diabos vermelhos" conquistaram o título europeu.

2000 a 2005: Cinco campeões de cinco países diferentes[]

A última Liga Europeia do século XX foi vencida pelo Real Madrid, campeão espanhol, que venceu o também espanhol Valencia por 3-0. A temporada 1999-2000 também viu algumas ligas tradicionais, incluindo a liga inglesa, classificar três equipes para participar na liga milionária.

Liga dos Campeões, nos primeiros cinco anos do 3º Milênio, foi conquistada pelos clubes das cinco maiores potências do futebol europeu da atualidade: Alemanha, Espanha, Itália, Portugal e Inglaterra. Dessas, 3 foram disputadas nos pênaltis.

O gigante alemão Bayern Munique ganhou a primeira do Século XXI, em 2001 sobre o Valencia. O jogo terminou 1 a 1, e o clube alemão venceu o espanhol nos penaltis por 5 a 4 . A partida foi disputada no San Siro, em Milão.

Em 2002, o Real Madrid foi campeão pela nona vez, vencendo o Bayer Leverkusen por 2 a 1, no Hampden Park em Glasgow, na Escócia. A partida ficou marcada pelo espetacular voleio do francês Zinedine Zidane, tornando-se um dos golos mais bonitos da história da Liga dos Campeões da UEFA.

A final de 2003 foi italiana, mas jogada em Inglaterra, e o vencedor foi o Milan, que venceu a Juventus nos penaltis por 3 a 2, após empate de 0 a 0 no tempo normal. A partida foi disputa em Old Trafford, estádio do Manchester United.

Em 2004, o Porto derrotou o Mónaco por 3-0 (Carlos Alberto, Deco e Dmitriy Alenichev) no estádio Arena AufSchalke em Gelsenkirchen, na Alemanha. Depois de eliminar candidatos como Manchester United, Deportivo de La Coruña, Lyon, entre outros, a equipa de José Mourinho venceu a final contra o Mónaco, que por sua vez tinha eliminado equipas como Chelsea e Real Madrid. Vítor Baía foi considerado o melhor guarda-redes da Europa nessa época pela UEFA.

Em 2005, quando todos apontavam o Milan como favorito, o Liverpool de Luis García, Xabi Alonso e Steven Gerrard, surpreendeu a equipa italiana e levantou o troféu. Numa das finais mais emocionantes da história da Liga dos Campeões, o primeiro tempo terminou com uma vitória de 3 a 0 do Milan. A equipa inglesa conseguiu o empate nos primeiros 15 minutos do segundo tempo. Após o prolongamento sem golos, o Liverpool conquistou o seu quinto título europeu na disputa por penaltis.

2006 a 2008: Vitória catalã, revanche à milanesa e festa inglesa[]

Em 2006, o Arsenal, de Thierry Henry, da Inglaterra, e que nunca foi campeão europeu, chegou à final, depois de eliminar Real Madrid, Juventus e o surpreendente Villarreal. No entanto, precisava vencer em Paris o favorito FC Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho, Deco, Samuel Eto'o e Henrik Larsson. O clube inglês saiu na frente com um gol de cabeça de Sol Campbell, mas os catalães viraram o placar no segundo tempo com uma magnífica participação de Henrik Larsson, que havia entrado durante o jogo, nos dois gols (de Eto'o e Belletti) e conquistaram pela segunda vez a Liga dos Campeões, coroando uma nova grande fase no clube azulgrená.

Em 2007, o Milan consegue a revanche depois de 2 anos após vencer o Liverpool, vencendo o jogo por 2 a 1 com 2 gols do "iluminado" Filippo Inzaghi. Seus destaques na competição foram os meias Kaká (artilheiro da competição), Seedorf e Gattuso, além do capitão Paolo Maldini, que levantou a taça pela quinta vez, na sua sétima final. A equipa italiana eliminou nas fases decisivas Celtic, Bayern de Munique e Manchester United, enquanto os ingleses bateram FC Barcelona, PSV Eindhoven e Chelsea.

Na temporada 2007-2008, o Liverpool bateu o recorde da maior goleada no formato atual, quando bateu o clube turco Besiktas em Anfield Road, na cidade de Liverpool, por 8 a 0. O recorde pertencia à Juventus de Turim que em 2003 bateu o Olympiacos Piraeus da Grécia por 7 a 0 e também ao Arsenal, que também na temporada 2007-2008, venceu o Slavia de Praga por 7 a 0.

As semifinais da temporada 2007-2008 foram entre FC Barcelona contra Manchester United e Chelsea FC contra Liverpool FC. Os vencedores foram Chelsea e Manchester, que se enfrentaram na final. Pela terceira vez na história dois clubes do mesmo país se enfrentam na final da Champions League, e pela primeira vez, dois ingleses. A final foi no Estádio Luzhniki em Moscovo, Rússia, e terminou nos penaltis, após empate no tempo normal e prorrogação em 1 a 1. Cristiano Ronaldo (artilheiro da competição) e John Terry (capitão do Chelsea) falharam os seus penaltis, e o guarda-redes Edwin Van Der Sar garantiu o título dos Red Devils ao defender o remate de Anelka.

2009 e 2010: Barcelona outra vez e fim do tabu nerazzurri[]

Foi a 54ª edição do torneio Europeu de clubes de futebol e a 17ª edição com o atual formato. O grande favorito era a equipe inglesa do Chelsea FC, detentora de um elenco milionário, mas os ingleses foram derrotados nas semifinais diante do poderoso FC Barcelona, em casa, quando nos últimos minutos o Barcelona empatou o jogo, e classificou-se nos critérios de golos marcados fora de casa, já que havia empatado por 0 a 0 a primeira partida no Camp Nou. A partida final da competição foi disputada no Stadio Olimpico de Roma, no dia 27 de maio, entre FC Barcelona e Manchester United, com vitória do clube espanhol por 2 a 0, golos de Eto´o, aos 9 minutos do primeiro tempo e Messi, aos 24 do segundo tempo.

Com dois golos do argentino Diego Milito, a Internazionale bateu o Bayern de Munique por 2 a 0 no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, e foi campeão após 45 anos de jejum da equipa italiana, tendo eliminado na semifinal o atual campeão e favorito ao título FC Barcelona. Além disso, a equipa comandada pelo técnico José Mourinho fez história ao garantir uma inédita tríplice coroa em seu país. Antes de triunfar na Liga, a Inter já havia levantado os troféus do Campeonato Italiano e da Taça de Itália.

2011: Consagração azul e grená[]

A 56ª edição do torneio foi vencida pelo FC Barcelona, numa decisão contra o Manchester United, repetindo a final de 2009 em pleno Wembley Stadium, Londres. Com um golo de Lionel Messi, um de David Villa e outro de Pedro, contra um de Wayne Rooney, a equipe catalã venceu o Manchester United. Esta edição contou com uma semi-final envolvendo os grande times da Espanha, Real Madrid e Barcelona, com um duelo entre os então melhores jogadores em atividade Cristiano Ronaldo (Real Madrid) e Lionel Messi (Barcelona). O argentino se destacou mais que o português e levou a que foi considerada a melhor equipa que o Barcelona já formou à próxima etapa.

2012: Festa inglesa em Munique[]

Na edição de número 57, foi a vez do Chelsea vencer pela primeira vez na sua história o torneio. A decisão foi no estádio Allianz Arena, em Munique, casa do seu adversário, Bayern de Munique. De um lado vinha o Chelsea, cuja presença era dita como um milagre, já que não havia conseguido classificação para a liga da temporada seguinte pelo campeonato inglês e vinha de uma vitória inesperada contra o Barcelona (clube tido como favorito a ganhar a competição naquela oportunidade) nas semifinais; do outro o Bayern de Munique, que jogava em casa, após derrotar o Real Madrid na Espanha. No tempo regulamentar, o Bayern abriu o marcador depois do cruzamento feito por Toni Kroos, passando pela zaga do clube londrino que apenas assistiu Thomas Müller cabecear a bola que, após tocar no chão, confundiu o guarda-redes Petr Čech. O jogo estava praticamente definido, mas o Chelsea ainda tinha esperanças colocando Fernando Torres para jogar, que nos acrescimos do segundo tempo conseguiu um escanteio em jogada na linha de fundo. Juan Mata cruzou, conseguindo encontrar o jogador costa-marfinense Didier Drogba que colocou na rede após cabeçada fulminante em Manuel Neuer. Na prorrogação, Frank Ribéry foi derrubado por Drogba na área, porém a oportunidade foi desperdiçada pelo holandês Arjen Robben do Bayern de Munique. Na decisão por penaltis, embora o espanhol Juan Mata tenha falhado pelo Chelsea, Petr Čech defendeu a cobrança do croata Ivica Olić e Bastian Schweinsteiger do Bayern de Munique acertou a trave. Tranquilamente, o jogador que na prorrogação cometeu falta dentro da área, Didier Drogba, converteu a ultima cobrança, dando para o Chelsea seu primeiro troféu na competição. Fato interessante é que o guarda-redes bávaro Manuel Neuer também se mostrou eficaz em cobrança de penaltis além de ter sangue frio, cobrando o terceiro penalti do Bayern e convertendo, ao contrário dos seus companheiros de linha que desperdiçaram oportunidades.

2013: Final alemã em Wembley[]

Depois de 58 anos de competição, enfim ocorria uma final alemã na Liga dos Campeões. O tetracampeão Bayern de Munique, após eliminar Arsenal, Juventus e Barcelona (com 7-0 no agregado, incluindo uma acachapante vitória por 3-0 na casa do rival) enfrentava o também campeão Borussia Dortmund, mas que era a grande surpresa da competição. Após anos no calvário, a equipa amarela havia retornado ao torneio na temporada passada, mas decepcionou ao cair na fase de grupos. Com a faixa de campeão alemão (conquistado sobre o próprio Bayern), passaram em primeiro lugar no chamado "grupo da morte", com Real Madrid, Ajax e Manchester City. Nas oitavas e quartas, eliminaram as zebras Shakhtar Donetsk e Málaga. Para voltar a final, precisaram eliminar o Real Madrid novamente.

O palco do grande jogo era o lendário Wembley, em Londres. Ambas as torcidas fizeram um show nas arquibancadas, com destaque para a "muralha amarela". Após um primeiro tempo sem gols, o croata Mandzukic teve a honra de abrir o placar para os bávaros. O Borussia, que estava desfalcado de Mario Gotze, empatou em cobrança de pênalti de Ilkay Gundogan. E quando o jogo estava prestes a ir ao prolongamento, Arjen Robben recebeu passe de Franck Ribéry e tocou na saída do goleiro, para marcar o gol da 5ª conquista bávara da Liga dos Campeões. No duelo alemão, a festa ficou para o lado vermelho.

O Francês Franck Ribéry, campeão com o Bayern, foi eleito o melhor jogador da competição.

2014: Final madrilenha em Lisboa, com "La Décima" conquista merengue[]

12 anos depois da sua última conquista, a sonhada "La Décima" do Real Madrid finalmente aconteceu. Após uma fase de grupos espetacular, com 100% de aproveitamento, os merengues eliminaram três equipas alemãs para chegar à final, em Lisboa: Os rivais Schalke 04 e Borussia Dortmund e o atual campeão Bayern de Munique. O adversário no Estádio da Luz seria o rival local: O Atlético de Madrid, que estava apenas na sua segunda final. E quase que os colchoneros conseguem estragar a festa dos rivais: até os 48 minutos do segundo tempo, Godín dava a vitória para o Atlético, mas o também zagueiro Sergio Ramos empatou e levou o jogo a prolongamento. No tempo extra, não deu: Bale, Marcelo, e o artilheiro da competição Cristiano Ronaldo (que marcava o seu golo número 17, recorde num torneio) marcaram e deram a vitória de 4-1 e o sonhado décimo título para os merengues.

2015: O pentacampeonato catalão[]

Realizada no Estádio Olímpico de Berlim, a edição de 2015 daria a Tríplice Coroa ao seu vencedor, pois tanto a Juventus quanto o Barcelona tinham conquistado o campeonato e a taça nacional na temporada (Itália e Espanha, respetivamente). A Velha Senhora voltava a final da competição após 12 anos, e trazia o futebol italiano de volta a uma final 5 anos após o título da Internazionale. Já a equipa Blaugrana chegava à sua quarta final em nove anos.

Embalado pelo trio de ataque MSN, composto por Messi, Neymar e Suárez, o Barça eliminou o Manchester City, PSG e Bayern de Munique para chegar a Berlim (com direito a 11 golos do trio). Já a Juve, embalada por Tévez, Pirlo e Pogba, classificou-se em segundo no seu grupo e passou por Borussia Dortmund, Monaco e o atual campeão Real Madrid, na semifinal.

A grande final começou logo com um golo aos quatro minutos: Rakitić abriu o placar para o Barcelona. O clube italiano empatou no começo da segunda parte, golo de Morata. Mas o uruguaio Luis Suárez e o artilheiro da competição, Neymar, marcaram e sacramentaram o quinto título aos barcelonista.

2016: A revanche fracassada de Atlético de Madrid e "La Undécima" do Real[]

O técnico Zidane comandou o trio BBC e cia rumo a consagração em Milão. Depois de 120 minutos de um jogo muito difícil na qual terminou de 1x1 com gols de Sergio Ramos - que já havia feito um gol importante na final de 2014 também contra o Atlético de Madrid para os blancos - e Carrasco para colchoneros, o jogo foi para os pênaltis, na qual o Real Madrid foi perfeito e venceu por 5x3 com Cristiano Ronaldo convertendo a última cobrança. Ele também conseguiu um marca de 16 gols na competição. Zidane entrou para o grupo de pessoas campeões como treinador e jogador a conquistarem a "orelhuda". Também é o único a ser campeão da Liga dos Campeões da UEFA com jogador, treinador e assistente técnico.

Lista de finais e campeões[]

Como Taça dos Campeões[]

Ano Sede da final Campeão Placar Vice Semifinalistas
1955-56 Parc des Princes, Paris Real Madrid 4-3 Stade Reims Milan e Hibernian
1956-57 Santiago Bernabéu, Madrid Real Madrid 2-0 Fiorentina Manchester United e Estrela Vermelha
1957-58 Heysel, Bruxelas Real Madrid 3–2 Milan Vasas e Manchester United
1958-59 Neckarstadion, Stuttgart Real Madrid 2–0 Stade Reims Atlético de Madrid e Young Boys
1959-60 Hampden Park, Glasgow Real Madrid 7–3 Eintracht Frankfurt Barcelona e Rangers
1960-61 Wankdorf, Berna Benfica 3–2 Barcelona Rapid Viena e Hamburgo
1961-62 Olímpico de Amsterdã, Amsterdã Benfica 5–3 Real Madrid Tottenham e Standart Liège
1962-63 Wembley, Londres Milan 2 – 1 Benfica Dundee e Feyenoord
1963-64 Praterstadion, Viena Internazionale 3 – 1 Real Madrid Borussia Dortmund e Zürich
1964-65 Giuseppe Meazza, Milão Internazionale 1 – 0 Benfica Liverpool e Györi ETO
1965-66 Heysel, Bruxelas Real Madrid 2 – 1 Partizan Internazionale e Manchester United
1966-67 Nacional do Jamor, Lisboa Celtic 2 – 1 Internazionale Dukla Praga e CSKA Sófia
1967-68 Wembley, Londres Manchester United 4 – 1

(pro)

Benfica Real Madrid e Juventus
1968-69 Santiago Bernabéu, Madrid Milan 4 – 1 Ajax Manchester United e Spartak Trnava
1969-70 San Siro, Milão Feyenoord 2 – 1

(pro)

Celtic Légia Varsóvia e Leeds United
1970-71 Wembley, Londres Ajax 2 – 0 Panathinaikos Atlético de Madrid e Estrela Vermelha
1971-72 De Kuip, Roterdã Ajax 2 – 0 Internazionale Benfica e Celtic
1972-73 Estrela Vermelha, Belgrado Ajax 1 – 0 Juventus Real Madrid e Derby County
1973-74 Heysel, Bruxelas Bayern de Munique 1 – 1

(pro)
4 – 0

Atlético de Madrid Újpest e Celtic
1974-75 Parc des Princes, Paris Bayern de Munique 2-0 Leeds United Saint-Étienne e Barcelona
1975-76 Hampden Park, Glasgow Bayern de Munique 1-0 Saint-Étienne Real Madrid e PSV Eindhoven
1976-77 Olímpico de Roma, Roma Liverpool 3-1 Borussia Mönchengladbach Zürich e Dínamo de Kiev
1977-78 Wembley, Londres Liverpool 1-0 Club Brugge Borussia Mönchengladbach e Juventus
1978-79 Olímpico de Munique, Munique Nottingham Forest 1- Malmö Colônia e Austria Viena
1979-80 Santiago Bernabéu, Madrid Nottingham Forest 1 – 0 Hamburgo Ajax e Real Madrid
1980-81 Parc des Princes, Paris Liverpool 1 – 0 Real Madrid Bayern de Munique e Internazionale
1981-82 De Kuip, Roterdã Aston Villa 1 – 0 Bayern de Munique Anderlecht e CSKA Sófia
1982-83 Olímpico de Atenas, Atenas Hamburgo 1 – 0 Juventus Real Sociedad e Widzew Łódź
1983-84 Olímpico de Roma, Roma Liverpool 1–1

4–2

 (pen)

Roma Dínamo de Bucareste e Dundee United
1984-85 Heysel, Bruxelas Juventus 1 – 0

Liverpool

Bordeaux e Panathinaikos
1985-86 Ramón Sánchez Pizjuán, Sevilla Steaua Bucareste 0–0

2–0

(pen)

Barcelona Anderlecht

IFK Götenborg

1986-87 Praterstadion, Viena Porto 2 – 1 Bayern de Munique Dínamo de Kiev e Real Madrid
1987-88 Neckarstadion, Stuttgart PSV Eindhoven 0–0
6-5

(pen)

Benfica Real Madrid e Steaua Bucareste
1988-89 Camp Nou, Barcelona Milan 4 – 0 Steaua Bucareste Real Madrid e Galatasaray
1989-90 Praterstadion, Viena Milan 1 – 0 Benfica Bayern de Munique e Olympique de Marselha
1990-91 San Nicola, Bari Estrela Vermelha 0 – 0
5 – 3

(pen)

Olympique de Marselha Bayern de Munique e Spartak Moscou
1991-92 Wembley, Londres Barcelona 1 – 0 (pro) Sampdoria Sparta Praga e Estrela Vermelha

Como Liga dos Campeões[]

Ano Sede da final Campeão Placar Vice Semifinalistas
1992-93

Detalhes

Olímpico de Munique, Munique

Olympique de Marselha

1 – 0 Milan

Rangers


IFK Göteborg

1993-94

Detalhes

Olímpico de Atenas, Atenas Milan 4 – 0 Barcelona

Monaco


Porto

1994-95

Detalhes

Ernst-Happel, Viena Ajax 1 – 0 Milan Bayern de Munique PSG
1995-96

Detalhes

Olímpico de Roma, Roma Juventus 1 – 1

4 – 2 (pen)

Ajax

Nantes


Panathinaikos

1996-97

Detalhes

Olímpico de Munique, Munique

Borussia Dortmund

3 – 1 Juventus Manchester United Ajax
1997-98

Detalhes

Amsterdam Arena, Amsterdã Real Madrid 1 – 0 Juventus

Borussia Dortmund


Monaco

1998-99

Detalhes

Camp Nou, Barcelona Manchester United 2 – 1 Bayern de Munique Juventus

Dínamo de Kiev

1999-00

Detalhes

Stade de France, Paris Real Madrid 3 – 0

Valencia

Bayern de Munique Barcelona
2000-01

Detalhes

San Siro, Milão Bayern de Munique 1 – 1

5 – 4 (pen)


Valencia

Real Madrid

Leeds United

2001-02

Detalhes

Hampden Park, Glasgow Real Madrid 2 – 1

Bayer Leverkusen

Barcelona Manchester United
2002-03

Detalhes

Old Trafford, Manchester Milan 0 – 0

3 – 2 (pen)

Juventus

Internazionale

Real Madrid
2003-04

Detalhes

Arena AufSchalke, Gelsenkirchen

Porto

3 – 0

Monaco


Deportivo La Coruña

Chelsea
2004-05

Detalhes

Olímpico Atatürk, Istambul

Liverpool

3 – 3

3 – 2 (pen)

Milan Chelsea

PSV Eindhoven

2005-06

Detalhes

Stade de France, Paris Barcelona 2 – 1

Arsenal

Milan

Villarreal

2006-07

Detalhes

Olímpico de Atenas, Atenas Milan 2 – 1

Liverpool

Manchester United Chelsea
2007-08

Detalhes

Lujniki, Moscou Manchester United 1 – 1

6 – 5 (pen)

Chelsea Barcelona

Liverpool

2008-09

Detalhes

Olímpico de Roma, Roma Barcelona 2 – 0 Manchester United Chelsea

Arsenal

2009-10

Detalhes

Santiago Bernabéu, Madrid

Internazionale

2 – 0 Bayern de Munique Barcelona Lyon
2010-11

Detalhes

Wembley, Londres Barcelona 3 – 1 Manchester United Real Madrid Schalke 04
2011-12

Detalhes

Allianz Arena, Munique Chelsea 1 – 1

4 – 3 (pen)

Bayern de Munique Barcelona Real Madrid
2012-13

Detalhes

Wembley, Londres Bayern de Munique 2 – 1

Borussia Dortmund

Barcelona Real Madrid
2013-14

Detalhes

Estádio da Luz, Lisboa Real Madrid 4 – 1 (pro) Atlético de Madrid Bayern de Munique Chelsea
2014-15

Detalhes

Olímpico de Berlim, Berlim Barcelona 3 – 1 Juventus Bayern de Munique Real Madrid
2015-16 Giuseppe Meazza, Milão Real Madrid 1 – 1

5 – 3

(pen)

Atlético de Madrid Manchester City Bayern de Munique
2016-17 Millennium Stadium, Cardiff Real Madrid 4 – 1 Juventus Atlético de Madrid Monaco
2017-18 Olímpico de Kiev Real Madrid 3 - 1 Liverpool Bayern de Munique Roma
2018-19 Metropolitano Liverpool 2 - 0 Tottenham Barcelona Ajax
2019-20 Estádio da Luz Bayern de Munique 1 - 0 PSG Lyon RB Leipzig
2020-21 Estádio do Dragão Chelsea 1 - 0 Manchester City Real Madrid PSG
2021-22 Stade de France Real Madrid 1 - 0 Liverpool Manchester City Villarreal
2022-23 Olímpico Atatürk Manchester City 1 - 0 Internazionale Real Madrid Milan

Títulos[]

Por equipe[]

Clubes Títulos Vices
Real Madrid 14 (1955–56, 1956–57, 1957–58, 1958–59, 1959–60, 1965–66, 1997–98, 1999–00, 2001–02, 2013–14, 2015–16, 2016–17, 2017–18 e 2021-22) 3 (1961–62, 1963–64 e 1980–81)
Milan 7 (1962–63, 1968–69, 1988–89, 1989–90, 1993–94, 2002–03 e 2006–07) 4 (1957–58, 1992–93, 1994–95 e 2004–05)
Bayern de Munique 6 (1973–74, 1974–75, 1975–76, 2000–01, 2012–13 e 2019–20) 5 (1981–82, 1986–87, 1998–99, 2009–10 e 2011–12)
Liverpool 6 (1976–77, 1977–78, 1980–81, 1983–84, 2004–05 e 2018–19) 3 (1984–85, 2006–07 e 2017–18)
Barcelona 5 (1991–92, 2005–06, 2008–09, 2010–11 e 2014–15) 3 (1960–61, 1985–86 e 1993–94)
Ajax 4 (1970–71, 1971–72, 1972–73 e 1994–95) 2 (1968–69 e 1995–96)
Internazionale 3 (1963–64, 1964–65 e 2009–10) 3 (1966–67, 1971–72 e 2022-23)
Manchester United 3 (1967–68, 1998–99 e 2007–08) 2 (2008–09 e 2010–11)
Juventus 2 (1984–85 e 1995–96) 7 (1972–73, 1982–83, 1996–97, 1997–98, 2002–03, 2014–15 e 2016–17)
Benfica 2 (1960–61 e 1961–62) 5 (1962–63, 1964–65, 1967–68, 1987–88 e 1989–90)
Chelsea 2 (2011–12 e 2020–21) 1 (2007–08)
Nottingham Forest 2 (1978–79 e 1979–80) 0
Porto 2 (1986–87 e 2003–04) 0
Celtic 1 (1966–67) 1 (1969–70)
Hamburgo 1 (1982–83) 1 (1979–80)
Steaua Bucareste 1 (1985–86) 1 (1988–89)
Olympique de Marseille 1 (1992–93) 1 (1990–91)
Borussia Dortmund 1 (1996–97) 1 (2012–13)
Manchester City 1 (2022-23) 1 (2020–21)
Feyenoord 1 (1969–70) 0
Aston Villa 1 (1981–82) 0
PSV Eindhoven 1 (1987–88) 0
Estrela Vermelha 1 (1990–91) 0
Atlético de Madrid 0 3 (1973–74, 2013–14 e 2015–16)
Stade de Reims 0 2 (1955–56 e 1958–59)
Valencia 0 2 (1999–00 e 2000–01)
Fiorentina 0 1 (1956–57)
Eintracht Frankfurt 0 1 (1959–60)
Partizan 0 1 (1965–66)
Panathinaikos 0 1 (1970–71)
Leeds United 0 1 (1974–75)
Saint Etienne 0 1 (1975–76)
Borussia Mönchengladbach 0 1 (1976–77)
Brugge 0 1 (1977–78)
Malmö 0 1 (1978–79)
Roma 0 1 (1983–84)
Sampdoria 0 1 (1991–92)
Bayer Leverkusen 0 1 (2001–02)
Monaco 0 1 (2003–04)
Arsenal 0 1 (2005–06)
Tottenham 0 1 (2018–19)
PSG 0 1 (2019–20)

Por país[]

País Títulos Vices Participações Clube(s) Campeões
Espanha 19 11 30 2
Inglaterra 15 11 26 6
Itália 12 17 29 3
Alemanha 8 10 18
Países Baixos 6 2 8
Portugal 4 5 9 2
França 1 6 7 1
Escócia 1 2
Roménia
Sérvia
Bélgica 0 1 0
Grécia
Suécia

Artilharia[]

Estes são os 10 maiores artilheiros da história da Liga dos Campeões da UEFA

Em negrito, os jogadores ativos na competição na temporada 2022–23

Jogador País Gols Clube(s)
Cristiano Ronaldo Portugal 141 Manchester United,  Real Madrid,  Juventus
Lionel Messi Argentina 129 Barcelona,  Paris Saint-Germain
Robert Lewandowski Polónia 91 Borussia Dortmund,  Bayern de Munique
Karim Benzema França 90 Lyon,  Real Madrid
Raúl González Espanha 71 Real Madrid,  Schalke 04
Ruud van Nistelrooy Países Baixos 60 PSV Eindhoven,  Manchester United,  Real Madrid
Andriy Shevchenko Ucrânia 59 Dínamo de Kiev,  Milan,  Chelsea
Thomas Müller Alemanha 53 Bayern de Munique
Thierry Henry França 51 Monaco,  Arsenal,  Barcelona
Filippo Inzaghi Itália 50 Juventus,  Milan
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